Lodrak Drofus

Lodrak Drofus é um gigantesco draconato de cor avermelhada com enormes asas nas suas costas, o que não é comum para um dracotado. Alguns estudiosos dizem ser uma mutação o fato de um simples draconato possuir asas, outros dizem que seu espirito é de um demônio muito antigo conhecido como Tizard Orshark Belium banido do plano dos humanos e enviado aos oito infernos pelos três cavaleiros do sol, diz à lenda que o demônio conseguiu escapar dos infernos quando um Xamã da tribo Azargor, realizava um ritual de invocação ao Deus da morte para que poupasse a vida de seu irmão gêmeo, ferido e amaldiçoado por uma Bruxa. A invocação não saiu como o Xamã desejara e o espirito de um demônio poderosíssimo havia sido libertado, ao perceber que seu ritual de invocação não ocorrera corretamente, o pobre Xamã numa tentativa desesperada de trancafiar novamente o espirito maligno, conjura um contra feitiço, porém o demônio era poderoso demais para a contra mágica do Xamã e em questão de segundos toda sua aldeia havia sido dizimada pelo espirito poderoso e maligno de Tizard.

Com sua libertação do plano dos nove infernos e sabendo que seu espirito não suportaria ficar por muito tempo naquela forma gasosa, o poderoso demônio buscava agora um corpo para que pudesse obter mais poderes, sua opção claro foi a dos temíveis dragões vermelhos, verdadeiras máquinas de batalha. Sem hesitar o demônio possui logo o primeiro dragão vermelho que encontra, um filhote de apenas 16 semanas ainda no ninho, uma presa fácil e compensadora para um espirito frágil e cansado.

Ninguém sabe ao certo como é possível um draconato possuir asas e voar, sabe-se apenas que Lodrak Drofus é um adversário a altura e que ninguém, nem mesmo os mais poderosos guerreiros ousam desafiar o gigantesco lagarto vermelho. Essa é a lenda que muitos contam por todo reino “A Lenda do Draconato Voador”.

Kay Morfeus

Kay Morfeus também conhecido como Lord Kay é um senhor da guerra muito prestigiado pelo reino de Lostengoord, filho do famoso general Silverius Torg Morfeus antigo comandante de guerra da Capital Argon, o jovem Kay acabará de ser promovido a capitão do exército da capital, se tornado assim o mais jovem capitão da história.

Enviado a cidade de Bristol no ano de 312 para que pudesse restabelecer a ordem e a paz da região, já que a cidade sofria constantes ataques e não tinha forças suficientes para defender-se. Os inimigos eram os massivos e poderosos exércitos goblinóides, que tinham como seu comandante o temível e tenebroso general Lodrak Drofus, um enorme draconato avermelhado com gigantescas asas em suas costas.

Uma batalha devastadora estava acontecendo em Lostengoord, muitos guerreiros foram enviados a região norte sob comando do capitão Lord Kay, algumas criaturas da tundra uniram-se as forças do general Lodrak Drofus com intuito de derrubar as defesas impostas pelo capitão Kay. Realmente nada parecia ir bem para as forças defensivas, já que aos poucos seus combatentes iam caindo um a um, seria somente uma questão de tempo para que Lodrak furasse a defesa e tomasse toda a cidade de Bristol.

Sem tempo para pedir mais reforços a capital e vendo que seus guerreiros eram derrotados lentamente, o capitão Kay ver somente uma solução para que essa guerra chegasse ao fim, numa tentativa desesperadora de salvar a cidade e o que restava de seus homens Kay envia um de seus melhores batedores até as gélidas florestas de Brigandy, para que possa pedir ajuda aos élfos nórdicos. O capitão sabia que se caso os élfos não os ajudassem nessa batalha, seria o fim para todos daquela cidade.

A situação estava piorando cada vez mais, muitos guerreiros já tinham dado suas vidas para que a cidade permanecesse de pé e os que ainda restavam já estavam exaustos da incansável batalha. Quando a cidade juntamente com seu capitão e seus últimos homens preparavam-se para as trevas da morte, surgem no horizonte os iluminados élfos nórdicos, trazendo a frente de seu exército o batedor enviado por Lord Kay e seu comandante Iria Caprixlong.

Com a chegada dos élfos os guerreiros comandados por Kay se veem cheios de novas esperanças, suas adrenalinas explodem em suas veias, seus ânimos estavam a toda, suas forças estavam de fato restauradas. Com o comando de Lord Kay e Iria Caprixlong os goblinóides não tiveram a mínima chance, e seu general Lodrak Drofus fora obrigado a bater em retirada.

Graças à força de Iria e seus comandados, Kay conseguiu manter acesa a chama da cidade de Bristol, e o rei Prince resolve que por questões de segurança o capitão Lord Kay devera permanecer na região norte, protegendo e sempre mantendo a paz nessa região.

Iria Caprixlong

Comandante élfica da região norte, Iria tem como missão vigiar e manter a ordem nas proximidades das Colinas do Gelo Eterno. Seu respeito na região norte é sem duvida algo muito grande e são poucos os que ousam entrar nas gélidas Florestas de Brigandy para desafiarem os elfos nórdicos.

Por ser dona de uma beleza sem igual e por não aparentar uma força tão grande, seus inimigos a julgam como uma élfa fraca e fácil de abater, porém são todos surpreendidos no inicio e abatidos no final do combate, por traz de tanta beleza e simpatia se esconde uma guerreira tão forte e poderosa quanto se possa imaginar. São muitos os guerreiros que já tentaram invadir e tomar por força a floresta de Brigandy, mais nenhum invasor jamais conseguiu entrar na floresta e sair com vida.

Górdon Citrux

Um Halfling ladrão que adora a arte da furtividade, viveu e aprendeu a se impor na cidade portuária de Mondalabar, um lugar perigosamente traiçoeiro, onde habitam as mais diversas criaturas, tornando miserável a vida dos não dotados de esperteza e inteligência, requisitos estes, indispensáveis para a sobrevivência na região.

Seus pais, muito dedicados, sempre deram o melhor para que seu filho, um dia, pudesse realizar seus sonhos de tornar-se aprendiz de mago. Porém, os planos foram interrompidos por Ervorec, um poderoso mago tirano responsável pelas condenações da cidade, que os acusou de roubo ao templo sagrado de Bahamut.  Aos nove anos de idade, o jovem halfling teve de presenciar o injusto enforcamento de seus pais, jurando se tornar um poderoso e temido ladrão, para assim, vingar-se dos culpados.

Logo após perder seus legítimos pais, tornou-se parte de uma família de humanos que o adotou para benefícios próprios, influenciando, de forma despercebida, a aprimorar o seu dom de roubar. Sua facilidade de blefar com as pessoas era tamanha, que rapidamente chegou a um alto patamar de riqueza e soberania em Mondalabar. Apesar dos muitos benefícios trazidos com sua posição, o ladrão conquistou também inimigos muito poderosos e perigosos, inimigos estes, que pouco tempo depois tentariam lhe tirar a vida.

Ao fundar o maior covil de ladrões e assassinos da redondeza, o respeito e adoração dos que o cercavam, que já eram visíveis em razão do reconhecimento por seu brilhantismo, aumentaram ainda mais, tornando-o o maior ladrão da história de Modalabar.

Zeiglin Konndor

Rei dos anões de toda Lostengordd, vindo de uma linhagem muito leal e honrosa, a família Konndor é tradicionalmente conhecida nos quatro cantos do reino, por sempre buscarem a paz entre as raças, suas características festiva e alegre contagia todos ao seu redor.

Zeiglin aprendeu desde cedo com seu pai que não bastava somente ser bruto e forte para se tornar um rei, haveria também de ser gentil e bondoso, e que somente em situações irreversíveis deveria desfrutar de poder e fúria. Também foi seu pai que em tempos difíceis, assinou o famoso tratado de paz conhecido como “Tratado de Unificação”, um documento que proibia anões e elfos de entrarem em conflitos uns contras os outros e que garantiria ainda em caso de guerra a alianças entre ambas às raças.

Muito prestigiado e adorado por seu povo, Konndor logo tomou posse do trono deixado por seu pai, jurando vingança aos traidores elfos por terem cometido tamanha covardia, Bringar Konndor havia sido assassinado em território élfico, enquanto buscava assinar um novo tratado de paz entre as duas raças.

A quebra do tratado de unificação e o assassinato do rei Bringar fora um caos para toda Lostengordd, todos no reino ficaram pasmos e surpresos com a notícia da morte do rei anão e caso nenhuma medida fosse tomada de imediato uma nova e duradoura guerra estaria por vir. Os humanos tentaram de todas as maneiras interagirem os ânimos dos anões, pois uma guerra em tempos atuais não traria beneficio algum, e além do que não seria nada bem vista por reinos vizinhos, podendo interferir muito economicamente. Ao ver que suas tentativas de paz e união não surtia efeito algum, e sem exercito suficiente para combater as duas raças, o rei Prince deixa de lado suas tentativas inúteis de reconciliação e resolve esperar até que um dos lados acabe vencendo.

O novo rei dos anões Zeiglin Konndor, incrédulo com a traição dos elfos e com a morte de seu pai, pede para que seus comandantes de guerra reúnam toda suas tropas e partam o mais rápido possível para polos Norte e Sul. Dolbéki o Curandeiro foi o primeiro a partir, rumando na direção norte, com a missão de impedir os elfos nórdicos de migrarem para parte central de Lostegordd, aonde se localizava o maior condado de elfos do reino, Gollam Martelo de Aço rumou sentido contrário, com o dever de vigiar toda parte sul do reino.

Gollam Martelo de Aço

“Gollam martelo de aço”, líder das tropas anãs da região sul, filho de Mac Grell, antigo forjador de armas, bastante conhecido em toda Lostengordd. Conseguiu grande reconhecimento e respeito na enorme invasão que ficou conhecida como “A invasão de Forttrin”, uma rebelião de Orcs, Goblins e Trolls comandada pelo então general Vangarrer Romero, para invadir a principal cidade das redondezas e tomar toda região sul.

Além de ótimo combatente, Gollam também é um excelente forjador, desfrutando assim, de um excelente arsenal de armas e escudos. Aprendeu a forjar ainda criança com seu pai nas gloriosas fornalhas de Pewtergaar, dono de um enorme conhecimento em forjas, Mac Grell tentou passar tudo que sabia a seu único filho antes de morrer, pois sabia que uma legião inteira de anões, dependeria exclusivamente das armas produzidas por seu filho.

Gollam criou várias armas de poderio mágico, mais duas delas se destacaram mais que as outras, “Porrete Errante” um poderoso e destrutivo martelo que o anão carrega até hoje consigo e “Dançarina da Morte” uma adaga extremamente perigosa que fora dado a um de seus amigos em uma de suas viagens ao norte.

Dolbéki, o Curandeiro

Embora tenha nascido em Pewtergaar cidade natal dos anões, Dolbéki mantinha muito contato com a capital Argon, já que seus pais eram comerciantes de frutas e legumes da região. Muito sábio e inteligente Dolbéki sempre fora muito fascinado pela igreja de Pélor e seus monumentos sagrados, o poder de ajudar os outros com suas bênçãos divinas e suas curas milagrosas, logo levou o anão a dividir sua religião entre Moradin e o Deus da cura.

Todos em sua cidade achavam uma tolice o fato de um anão torna-se clérigo, eles acreditavam que sua raça fora feita para guerrilhar e não para ficar dentro de um templo sagrado rezando por todos. Por sorte o rei anão, achava uma excelente ideia ter ao seu dispor um aliado de sua raça que pudesse curar a todos, e presenteou Dolbéki com um poderoso martelo capaz de curar até o mais profundo dos ferimentos.

“Dolbéki, o curandeiro”, é o líder das tropas anãs da região norte e o único anão clérigo dentre a sua raça, sua fama e admiração estão espalhada por toda Lostengordd. Com seu poderoso martelo de cura e seu escudo redondo indestrutível o anão torna-se invencível no campo de batalha.

Galla Slytherwood

Guarda-costas real da princesa Zarana e comandante principal do exercito élfico. Viveu grande parte de sua vida no condado de Albim, um lugar mágico e misterioso, aonde poucos conseguem chegar. Sua amizade com a princesa vem desde a infância, sempre muito unidas, ambas adoravam uma grande aventura e todos os dias as duas parceiras se encontravam para ir até o lago nadar e brincar, esperando a noite cair para que pudessem juntas contar as estrelas. Porém conforme os anos iam se passando os encontros entre as amigas ficava cada vez mais difícil, Zarana era uma princesa real, herdeira do trono de Albim e tinha que se portar como tal, tendo que deixar de lado coisas como brincar e ficar perambulando por ai feito uma plebéia.

Sem poder ver sua amiga como de costume e sem ter muito que fazer sozinha na cidade, Slytherwood decidi partir de Albim em busca de novos conhecimentos e desafios rumando na direção noroeste, retornando alguns anos depois segurando um arco estranho, que brilha ao se esticar uma flecha. Misteriosamente a elfa retorna para o condado muito forte e poderosa, derrotando os mais poderosos guerreiros do exercito élfico sem nenhuma explicação, ninguém sabe de fato o que realmente aconteceu com Galla, pois sempre que perguntado a elfa insiste em fugir do assunto alegando apenas que teve um excelente professor.

Seu reconhecimento é vasto em todo reino, são poucos os que nunca ouviram falar da poderosa elfa de Albim, sua reputação esta entre as mais respeitadas em toda Lostengordd.

Seu rastreamento para encontrar o alvo é perfeito, fazendo com que sempre tenha vantagem sobre seus inimigos no combate, o que faz de si uma sombra mortífera para todos que cruzarem seu caminho. Além de excelente em lutas com duas espadas, Slytherwood é uma mestra em atirar flechas e tem como lema a seguinte frase “Com apenas uma flecha eu derrubo você”.

Gerard Polly

Antigo comandante de guerra de Lostengordd, sumiu sem deixar rastros logo após o rei Prince assumir o trono, Gerad não gostava da maneira como o novo rei governava e era contra as muitas decisões impostas por Prince.

Sempre com sua religião dividida entre o Deus da justiça Bahamut e Pélor o Deus sol, Gerard sempre procurou ajudar as pessoas mais necessitadas, mantendo sempre a ordem e o progresso na capital.

Ao longo de seu comando a frente do principal exército de Lostengordd, Gerard Polly nunca havia perdido uma batalha sequer, a rumores até de que o poderoso general nunca fora derrotado em toda sua vida.

Barth, o Grotesco

Barth, também conhecido como “O Grotesco”, vive nas terras do norte, um lugar conhecido por poucos, aonde o ar gélido e a sensação de morte acompanham você a todo instante.

O poderoso bárbaro foi expulso de suas terras ainda jovem, pois sua linhagem o achava muito fraco para o tamanho que tinha e que se tornaria uma desonra para sua raça, foi então que o Golias decidiu rumar em direção ao norte, longe de todos que zombavam de sua fraqueza e ir à busca de novos desafios. O gigantesco Golias não sabia bem ao certo o que iria encontrar nas terras Geladas do norte, sabia apenas que lá eram territórios dos temíveis gigantes do gelo.

Tudo parecia ir de mal a pior para Barth, seus suprimentos já estavam quase esgotados e ainda por cima encontrava-se perdido no meio de um monte de neve, sem uma alma sequer a sua volta. Foi então, que um pequeno grupo de gigantes do gelo que passavam pelo local a cerca de 300 metros, fora surpreendido por um grupo de bárbaros selvagens, se tratava de uma emboscada. Sem pensar muito, Barth passou a mão em seu machado gigantesco e partiu de seu acampamento improvisado em uma fúria incontrolável para cima dos bárbaros que atacam sem piedade as feras, foi uma batalha de poucos minutos mais vencida com muita dificuldade pelos poderosos gigantes. Para os temíveis gigantes muito se perdeu na batalha, para os bárbaros tudo foi perdido.

Os gigantes do gelo não tem costume de fazer amizade com outras raças, ainda mais quando se trata de um desconhecido de outra região, porém, diante da situação em que eles se encontravam em menor número, e que se não fosse pela ajuda mais que bem vinda do enorme Golias, todos estariam mortos, os gigantes concordaram que Barth poderia desfrutar de sua hospitalidade por algum tempo.

Nesse meio tempo em que Barth ficou aos cuidados dos gigantes do gelo, aprendeu todas as técnicas necessárias para se tornar um verdadeiro bárbaro, sua capacidade de resistência aumentou, sua força se tornou bruta e a cada dia que se passava, o Golias ia ficando cada vez mais forte, era um treinamento muito árduo e rigoroso, mais talvez jamais outro alguém tivesse tanta sorte como Barth teve, em pode ser treinado por verdadeiros mestres de batalha como os temíveis gigantes. Em seu último dia de estalagem no covil das temíveis feras, Barth se preparava para deixa o local, quando o líder da tribo de gigantes o surpreendeu com uma proclamação, naquele momento então o Golias fora batizado como “Barth, o Grotesco”, uma homenagem à tamanha força que o Golias havia adquirido através do bom treinamento, nesse instante Barth percebeu que havia se tornado um deles, havia se tornado um gigante da tribo.

Hoje em dia ninguém sabe ao certo o paradeiro do Grotesco, sabe-se apenas que ele ainda vive ao norte e que continua seu treinamento para se tornar digno de sua raça.